O rio

O rio

domingo, março 11, 2007

Quando eu amar...


Vou deixar rolar as lágrimas de alegria e de prazer,
erguer as mãos em oferenda...
Esperar que as gotas se transformem em néctar doce
e colori-las.

Dar-tas-ei a beijar, a ti amor
molhar teus lábios, decerto meigos e carnudos
que abraçarão os meus, em leve toque,
no qual estremeço e me dissolvo.

E estar contigo será uma aventura
porque os momentos, ao segundo, terão loucura
nada monótono estará entre nós dois.

E eu sentir-me-ei estranhamente abençoada,
por sentir que finalmente sou amada.
Eu a donzela, tu o príncipe encantado.

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