Há 20 anos partia um sábio lutador.
Com as palavras e melodias, numa paleta colorida,
tocava a alma e o coração de gente amordaçada.
Há vinte anos partia quem hoje uma vez mais fazia falta.
Tinha na boca a verdade, nua e crua.
No olhar a bondade e a ternura.
No coração o sentido de justiça e de honestidade
que hoje impera em muito poucos de nós.
Zeca, hoje nem cinco como tu fariam, cada um com seu tijolo,
sair a morte da rua, nem tirariam os meninos do bairro...
Que falta fazes ...
Não é homenagem. O que aqui fica são meras palavras
de agradecimento enorme, porque sempre
que se avivam na memória as tuas,
vejo Catarina...
Olho vampiros, mas canto e embalo
o meu menino em estrela de alva.
Com as palavras e melodias, numa paleta colorida,
tocava a alma e o coração de gente amordaçada.
Há vinte anos partia quem hoje uma vez mais fazia falta.
Tinha na boca a verdade, nua e crua.
No olhar a bondade e a ternura.
No coração o sentido de justiça e de honestidade
que hoje impera em muito poucos de nós.
Zeca, hoje nem cinco como tu fariam, cada um com seu tijolo,
sair a morte da rua, nem tirariam os meninos do bairro...
Que falta fazes ...
Não é homenagem. O que aqui fica são meras palavras
de agradecimento enorme, porque sempre
que se avivam na memória as tuas,
vejo Catarina...
Olho vampiros, mas canto e embalo
o meu menino em estrela de alva.