Eu tou mais crescida...mas escusam de pensar que melhorei, porque a lua é o meu destino. Um degrau, de cada vez, sempre. Porque baralho sempre e não tenho emenda... é escusado. Nem com choques eléctricos... Também só mesmo assim posso saborear, aprendendo a ser sábia com a ajuda doce das fadas e duendes que me conhecem e amparam. Grata a quem me quer bem. Mil beijos e abraços(º_º)
O rio
terça-feira, fevereiro 28, 2012
O que é uma avó
Definição de Avó num artigo de jornal do Cartxo redigido por uma menina de oito anos.
Uma avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros.
As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam flores bonitas nem lagartas.
Nunca dizem: Despacha-te!.
Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos.
Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior.
As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes.
Quando nos contam histórias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós. Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver televisão."
Uma avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros.
As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam flores bonitas nem lagartas.
Nunca dizem: Despacha-te!.
Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos.
Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior.
As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes.
Quando nos contam histórias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós. Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver televisão."
G... beijo
Esta história ninguém conhece
E acontece todas as noites
Neste lugar
Uma fada muito doce
Desce ao rio
E com carinho
As flores vai regar…
Esta história ninguém conhece
E acontece todas as noites
Neste lugar
Um duende muito verdinho
Saltita nas árvores
E fica a olhar
Não percebe como… por esta fada se foi apaixonar…
Esta história ninguém conhece
E acontece todas as noites
Neste lugar
Um pirilampo muito brilhante
Ilumina a noite
Mesmo sem luar
Cheio de alegria aqueles corações vai aconchegar…
Esta história ninguém conhece
E acontece todas as noites
Neste lugar
Como por magia
Quando as estrelas nascem
Ou mesmo ao luar
Eles se entrelaçam, ficam a dançar
No amanhecer
Quando o sol espreguiça
Soltam-se um do outro
Voltam ao lugar
E são estátuas belas
Sempre a rebrilhar
Num bronze inquieto
Esperam pela noite
Para namorar.
quinta-feira, fevereiro 23, 2012
Para o meu amor, que corre a estrada... G, o meu colo é teu!
Nos teus braços, meu anjo,
ficarei na eternidade,
meu sereno mar
meu senhor, amigo
amo-te
Uma avó está a morrer e manda chamar o neto.
"Meu querido, vou morrer em breve mas quero que saibas que te deixo a quinta, os tractores e debulhadoras, os cavalos, vacas, cabras e mais animais, o estábulo e todas as plantações, além de 22.450.00€. Trata tudo com cuidado
"Epá! avó, eu nem sabia que tinhas uma quinta. Onde fica?" pergunta o neto.
A avó dá um último suspiro antes de morrer e responde: "No facebook"
"Meu querido, vou morrer em breve mas quero que saibas que te deixo a quinta, os tractores e debulhadoras, os cavalos, vacas, cabras e mais animais, o estábulo e todas as plantações, além de 22.450.00€. Trata tudo com cuidado
"Epá! avó, eu nem sabia que tinhas uma quinta. Onde fica?" pergunta o neto.
A avó dá um último suspiro antes de morrer e responde: "No facebook"
terça-feira, fevereiro 21, 2012
sábado, fevereiro 18, 2012
sexta-feira, fevereiro 17, 2012
quinta-feira, fevereiro 16, 2012
terça-feira, fevereiro 14, 2012
segunda-feira, fevereiro 13, 2012
Happy Valentine's Day - Feliz dia dos Namorados!
Já desfolhei malmequeres
à procura de ti.
Em jeito coquette, perguntava-lhes:
il m'aime, un peu, à la folie ou pas du tout...
(ele ama-me, um pouco, ternamente, loucamente, não me ama nem um pouco).
e torturei as flores em busca de certezas incertas...
Já cortei as folhas de hera
à procura de ti.
E lançava-as ao ar, depoir de perguntar:
quem por uma hera passou
e não cortou
eu por uma hera passei e cortei
diz-me ó hera, o .... gosta de mim ou não?
E se a folha verde escura e brilhante de viço
escolhesse cair para cima
o meu dia estava ganho.
Se teimasse em deixar.se de costas,
o olhar murchava
e por dentro eu dizia:
tola de hera, não sabe de nada...
Já olhei o céu
pedi à lua
implorei às estrelas
a deuses do mar, da terra do ar,
a fadas etéreas
em busca de ti
esqueci-me de mim...
nesta busca insana
desprogramei os sonhos
enxuguei as lágrimas
hoje constatei
que a ilusão engana
entorpece adormece
tolda o espírito
atrofia a alma
Não te busco mais...
sabes onde me achar
tenho-te em mim
basta respirar.
à procura de ti.
Em jeito coquette, perguntava-lhes:
il m'aime, un peu, à la folie ou pas du tout...
(ele ama-me, um pouco, ternamente, loucamente, não me ama nem um pouco).
e torturei as flores em busca de certezas incertas...
Já cortei as folhas de hera
à procura de ti.
E lançava-as ao ar, depoir de perguntar:
quem por uma hera passou
e não cortou
eu por uma hera passei e cortei
diz-me ó hera, o .... gosta de mim ou não?
E se a folha verde escura e brilhante de viço
escolhesse cair para cima
o meu dia estava ganho.
Se teimasse em deixar.se de costas,
o olhar murchava
e por dentro eu dizia:
tola de hera, não sabe de nada...
Já olhei o céu
pedi à lua
implorei às estrelas
a deuses do mar, da terra do ar,
a fadas etéreas
em busca de ti
esqueci-me de mim...
nesta busca insana
desprogramei os sonhos
enxuguei as lágrimas
hoje constatei
que a ilusão engana
entorpece adormece
tolda o espírito
atrofia a alma
Não te busco mais...
sabes onde me achar
tenho-te em mim
basta respirar.
Quando Ficares Velha
Quando ficares velha, grisalha e sonolenta
E te aqueceres à lareira, pega neste livro
E lê-o devagar, sonha com o olhar meigo
E com as sombras profundas outrora nos teus olhos;
Quantos amaram os teus momentos de feliz encanto
E a tua beleza com amor falso ou autêntico,
Além daquele homem que amou em ti a alma peregrina
E as tristezas que alteravam o teu rosto;
E curvando-te mais sobre a lareira ao rubro
Murmura, um pouco triste, como o Amor se foi
E caminhou sobre as montanhas lá no alto
E escondeu o rosto numa multidão de estrelas.
William Butler Yeats
Quando ficares velha, grisalha e sonolenta
E te aqueceres à lareira, pega neste livro
E lê-o devagar, sonha com o olhar meigo
E com as sombras profundas outrora nos teus olhos;
Quantos amaram os teus momentos de feliz encanto
E a tua beleza com amor falso ou autêntico,
Além daquele homem que amou em ti a alma peregrina
E as tristezas que alteravam o teu rosto;
E curvando-te mais sobre a lareira ao rubro
Murmura, um pouco triste, como o Amor se foi
E caminhou sobre as montanhas lá no alto
E escondeu o rosto numa multidão de estrelas.
William Butler Yeats
Escrito de memória
Formado em direito e solidão,
às escuras te busco enquanto a chuva brilha.
É verdade que olhas, é verdade que dizes.
Que todos temos medo e água pura.
A que deuses te devo, se te devo,
que espanto é este, se há razão pra ele?
Como te busco, então, se estás aqui,
ou, se não estás, por te quero tida?
Quais olhos e qual noite?
Aquela
em que estiveste por me dizeres o nome.
Não sei, amor, sequer, se te consinto
ou se te inventas, brilhas, adormeces
nas palavras sem carne em que te minto
a verdade intemida em que me esqueces.
Não sei, amor, se as lavas do vulcão
nos lavam, veras, ou se trocam tintas
dos olhos ao cabelo ou coração
de tudo e de ti mesma. Não que sintas
outra coisa de mais que nos feneça;
mas só não sei, amor, se tu não sabes
que sei de certo a malha que nos teça,
o vento que nos leves ou nos traves,
a mão que te nos dê ou te nos peça,
o princípio de sol que nos acabes.
Pedro Tamen (n. 1934)
Formado em direito e solidão,
às escuras te busco enquanto a chuva brilha.
É verdade que olhas, é verdade que dizes.
Que todos temos medo e água pura.
A que deuses te devo, se te devo,
que espanto é este, se há razão pra ele?
Como te busco, então, se estás aqui,
ou, se não estás, por te quero tida?
Quais olhos e qual noite?
Aquela
em que estiveste por me dizeres o nome.
Não sei, amor, sequer, se te consinto
ou se te inventas, brilhas, adormeces
nas palavras sem carne em que te minto
a verdade intemida em que me esqueces.
Não sei, amor, se as lavas do vulcão
nos lavam, veras, ou se trocam tintas
dos olhos ao cabelo ou coração
de tudo e de ti mesma. Não que sintas
outra coisa de mais que nos feneça;
mas só não sei, amor, se tu não sabes
que sei de certo a malha que nos teça,
o vento que nos leves ou nos traves,
a mão que te nos dê ou te nos peça,
o princípio de sol que nos acabes.
Pedro Tamen (n. 1934)
Seus olhos
Seus olhos - se eu sei pintar
O que os meus olhos cegou -
Não tinham luz de brilhar,
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.
Divino, eterno! - e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, um só momento que a vi,
Queimar toda a alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.
Almeida Garrett (1799-1854)
Seus olhos - se eu sei pintar
O que os meus olhos cegou -
Não tinham luz de brilhar,
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.
Divino, eterno! - e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, um só momento que a vi,
Queimar toda a alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.
Almeida Garrett (1799-1854)
sexta-feira, fevereiro 10, 2012
quarta-feira, fevereiro 08, 2012
A Pele Que Há Em Mim
Quando o dia entardeceu
E o teu corpo tocou
Num recanto do meu
Uma dança acordou
E o sol apareceu
De gigante ficou
Num instante apagou
O sereno do céu
E a calma a aguardar lugar em mim
O desejo a contar segundo o fim.
Foi num ar que te deu
E o teu canto mudou
E o teu corpo do meu
Uma trança arrancou
E o sangue arrefeceu
E o meu pé aterrou
Minha voz sussurrou
O meu sonho morreu
Dá-me o mar, o meu rio, minha calçada.
Dá-me o quarto vazio da minha casa
Vou deixar-te no fio da tua fala.
Sobre a pele que há em mim
Tu não sabes nada.
Quando o amor se acabou
E o meu corpo esqueceu
O caminho onde andou
Nos recantos do teu
E o luar se apagou
E a noite emudeceu
O frio fundo do céu
Foi descendo e ficou.
Mas a mágoa não mora mais em mim
Já passou, desgastei
Para lá do fim
É preciso partir
É o preço do amor
Para voltar a viver
Já não sinto o sabor
A suor e pavor
Do teu colo a ferver
Do teu sangue de flor
Já não quero saber.
Dá-me o mar, o meu rio, a minha estrada.
O quarto vazio na madrugada
Vou deixar-te no frio da tua fala.
Na vertigem da voz
Quando enfim se cala.
E o teu corpo tocou
Num recanto do meu
Uma dança acordou
E o sol apareceu
De gigante ficou
Num instante apagou
O sereno do céu
E a calma a aguardar lugar em mim
O desejo a contar segundo o fim.
Foi num ar que te deu
E o teu canto mudou
E o teu corpo do meu
Uma trança arrancou
E o sangue arrefeceu
E o meu pé aterrou
Minha voz sussurrou
O meu sonho morreu
Dá-me o mar, o meu rio, minha calçada.
Dá-me o quarto vazio da minha casa
Vou deixar-te no fio da tua fala.
Sobre a pele que há em mim
Tu não sabes nada.
Quando o amor se acabou
E o meu corpo esqueceu
O caminho onde andou
Nos recantos do teu
E o luar se apagou
E a noite emudeceu
O frio fundo do céu
Foi descendo e ficou.
Mas a mágoa não mora mais em mim
Já passou, desgastei
Para lá do fim
É preciso partir
É o preço do amor
Para voltar a viver
Já não sinto o sabor
A suor e pavor
Do teu colo a ferver
Do teu sangue de flor
Já não quero saber.
Dá-me o mar, o meu rio, a minha estrada.
O quarto vazio na madrugada
Vou deixar-te no frio da tua fala.
Na vertigem da voz
Quando enfim se cala.
domingo, fevereiro 05, 2012
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
quarta-feira, fevereiro 01, 2012
Subscrever:
Mensagens (Atom)